13/12/2020

Crónica de um amigo...




"Em 11 de Novembro, tive o inolvidável privilégio e prazer de estar presente na exposição de Serrão de Faria, por amável convite deste grande e consagrado artista.
A referida exposição ocorreu no âmbito da Feira Nacional do Cavalo, realizada na Golegã.
Serrão de Faria, como os leitores bem sabem, é um dos colaboradores do Voz da Minha Terra, ilustrando as belas crónicas de João Pequito, num trabalho que muito honra e prestigia o nosso jornal.
Pena que o Voz da Minha Terra, por carência de espaço, nem sempre dê aos seus maravilhosos retratos uma maior dimensão e relevância, como verdadeira e justamente mereciam.

A exposição de Serrão de Faria, ocorrida na Azinhaga, tendo como tema dominante o cavalo, foi um encanto, um autêntico deslumbramento.
Dezenas de quadros em que aqueles nobres animais, em toda a sua variada beleza, e como se vivis estivessem, pareciam livres das telas, convidando-nos a com eles passera nos verdes campos, convidando-nos a montar, ou a afagá-los.
Vivos, lusitanos vibrantes, com a força e o caracter a revelarem-se na postura e olhar.
Na concorrida exposição e convívio, Serrão de Faria teve e atenção de me obsequiar com um autógrafo no seu livro "Um Contador de Estrelas - Os Amigos de Serrão" (dezenas e dezenas de retratos a tinta-da-china, aliás, os rostos desenhados ultrapassam as cinco centenas).

O comum amigo, João Pequito, não perdeu a oportunidade e tirou um retrato, que depois me ofereceu. Renovo os meus agradecimentos.
Mas se aquele dia (tarde e serão) de 11 de Novembro foi, para mim, um daqueles dias felizes, difíceis de esquecer, agora aqui o registo  e  fixo nesta crónica.


Mas Serrão de Faria, artista que conta as estrelas, que faz amigos e é amigo do seu amigo, que na pintura dos seus cavalos, com mestria, vai muito para lá do rigor do traço e da beleza da anatomia, captando e transmitido-nos fugazes vibrações, realísticas nuances, vida e fisiologia, Serrão que, com afecto, desenha os rostos amigos, Serrão surpreendeu-me, deixou-me literalmente sem jeito, ao ter para comigo uma inesperada atenção.



  

Com base na foto tirada por João Pequito, Serrão de Faria, a tinta-da-china, desenhou o retrato que me ofereceu (tamanho A3), que vou colocar na minha biblioteca em lugar nobre e que, aqui, neste jornal, se reproduz.
Reprodução que se fez, não por vaidade, mas sim como público e profundo agradecimento ao grande artista Serrão de Faria, que tanto tem prestigiado com a sua arte o Voz da Minha Terra e que, agora, se dignou honrar o Director Interino do Jornal, incluindo-o entre os seus amigos."







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